Agora será mais fácil perceber porque é que um planeta semelhante à Terra representa, de facto, um mundo muito diferente.
Astrónomos do Centro Aeroespacial Alemão encontraram provas da existência de oxigénio no lado diurno de Vénus. É verdade que não se trata do oxigénio molecular que respiramos, mas do oxigénio atómico.
O Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha (SOFIA) obteve novos dados. Estudou 17 locais na superfície do planeta distante: sete no lado diurno, nove no lado noturno e um no meio. E encontrou este elemento em todo o lado.
De facto, o oxigénio atómico já foi registado em Vénus, mas apenas no lado escuro. Forma-se como resultado da interação entre a radiação ultravioleta do Sol e as moléculas de dióxido de carbono, que é muito abundante na atmosfera do planeta. E distingue-se do normal pela sua reatividade e contacto com outros átomos, o que leva à sua morte rápida.