3 Se terminarem a relação
Por vezes, as pessoas deixam de estar juntas. Isto nem sempre indica que a relação não foi bem sucedida. Há alturas em que simplesmente não deu certo ou em que os parceiros têm objectivos incompatíveis. Mas mesmo que um casal se separe por mútuo consentimento e de forma relativamente calma, isso não significa que ninguém fique magoado. Uma separação é sempre bastante traumática. E quando há crianças na família, é duplamente doloroso.
Um psicólogo pode ajudar a tornar a separação mais amiga do ambiente. Provavelmente, o casal será capaz de aceitar que nem tudo na relação era mau, mesmo que agora pareça que sim. Reconhecer as diferenças significativas que os estão a afastar. Chegar a um acordo sobre a forma como os antigos amantes vão continuar a interagir, se necessário. E talvez até continuem amigos.
4. Se surgir um problema que os afecte a ambos
As dificuldades familiares nem sempre têm a ver com conflitos ou mal-entendidos no seio de um casal. Por vezes, os parceiros continuam a ser uma equipa quando confrontados com algo que vem do exterior. Mas não conseguem resolver o problema sozinhos. A terapia individual nem sempre parece justa, porque têm de atuar em conjunto.
Por exemplo, existe uma terapia familiar perinatal para quem está à espera de um filho. A gravidez e a chegada dos filhos alteram muitas coisas em si mesmas. E se a isso juntarmos medos e mal-entendidos, a vida pode tornar-se difícil e afastar os parceiros um do outro, mesmo que agora estejam a trabalhar em conjunto como uma frente unida. A terapia de casal pode ajudá-los a estarem mais preparados para a mudança.